
Laís Lima, mãe de Miguel, menino de três anos com paralisia cerebral, traqueostomia e alimentação por sonda, denunciou negligência no Hospital Infantil Mandacaru, em Recife (PE), da rede Hapvida. Na segunda-feira, 1º de dezembro de 2025, Miguel chegou à unidade pálido e com grave desconforto respiratório, após ter recebido alta no dia anterior. Embora avaliado em parada cardiorrespiratória, ele foi declarado morto após 26 minutos de tentativas de reanimação sem sucesso, mesmo apresentando movimentos respiratórios, lábios rosados e batimentos cardíacos percebidos pela mãe.
O menino permaneceu sem atendimento por cerca de cinco horas, teve a traqueostomia e a sonda removidas e o corpo preparado para transporte. Após a troca de turno, ele foi levado para a sala de cirurgia, conectado a um ventilador e transferido para a UTI, onde viveu por mais oito horas, falecendo às 4h18 da terça-feira, 2 de dezembro.
A família registrou boletim de ocorrência na Delegacia do Espinheiro e filmou os sinais vitais da criança. A Polícia Civil abriu inquérito para investigar possíveis falhas médicas, sob sigilo até a conclusão das apurações. O hospital Hapvida declarou ter oferecido atendimento imediato e integral, manifestou pesar pelo ocorrido e mantém contato com os parentes para esclarecimentos.
Fonte: Folha do Valle
Compartilhe isso:
- Clique para compartilhar no WhatsApp(abre em nova janela) WhatsApp
- Clique para compartilhar no Facebook(abre em nova janela) Facebook
- Clique para compartilhar no Telegram(abre em nova janela) Telegram
- Clique para compartilhar no X(abre em nova janela) 18+
- Clique para enviar um link por e-mail para um amigo(abre em nova janela) E-mail